Curso de Marketing de Relacionamento Online

Do dia 7 ao dia 10 de Outubro vai acontecer em São Paulo um curso de Marketing de Relacionamento Online coordenado pelo prof. Marcelo Miyashita. O curso é presencial e composto por 4 módulos que abordam os principais temas do relacionamento online:

– Aplicações online indicadas para dar suporte a programas de marketing de relacionamento;
– Como planejar websites para clientes especiais, promover sua utilização e mensurar seu desempenho;
– Gestão e produção de conteúdo interativo que seja interessante, relevante e pertinente;
– Mobile Marketing;
– O estudo das Redes Sociais como fenômeno de mídia social.

O curso começa dia 07/10, custa R$490,00 e conta com os professores Guilherme Toussaint, Paulo Loeb, Marcelo Castelo e Renato Abdo.

Estarei lá!

Fear is the mind killer

“I must not fear.
Fear is the mind-killer.
Fear is the little-death that brings total obliteration.
I will face my fear.
I will permit it to pass over me and through me.
And when it has gone past I will turn the inner eye to see its path.
Where the fear has gone there will be nothing.”
Only I will remain.

Herbert, Frank (1965). Dune.

TODO RISCO – Damário Dacruz

“A possibilidade de arriscar é que nos faz homens
Vôo perfeito no espaço que criamos
Ninguém decide sobre os passos que evitamos
Certeza de que não somos pássaros e que voamos
Tristeza de que não vamos por medo dos caminhos.”

Frank Hebert e Damário Dacruz tem muito mais em comum do que eu imaginava.
E você? Tem medo do quê?

Gimme five! o/

Eu disse! Eu disse! Pode parecer absurdo e bobo comemorar uma coisa aparentemente tão simples. Mas quem me conhece sabe o quanto detesto falar em público…e tirar 10 na prova de Técnicas de Apresentação e Negociação, além de ganhar um elogio e congratulações de Fátima Motta ( Professora na Pós Graduação da ESPM das matérias: Fator Humano, Gestão de Pessoas e Gestão de Mudanças. Sócia-diretora da F&M Consultores) depois da minha apresentação em sala…não tem preço!

Em bom braulês: Venha de lá, papá! Como para bom brau, meia braulice NÃO basta: Venha na manha, brother! o/

Eternamente Sampa…

Se tem algo que me encanta nessa cidade, é a mistura de estilos que vejo nas ruas a cada passo que dou.

Em uma simples observada ao meu redor, ao meio-dia de uma terça-feira gelada, em plena Avenida Paulista, vejo cabelos cor-de-fogo ao vento, combinando com as meias pretas que surgem de dentro das botas de cano alto e sobem por dentro do short largo de uma velha conhecida que, por sua vez, olha pra trás e me dá um “Oi!”, desses de quando você não vê a pessoa há muuuuito tempo. Ao seu lado, um senhor tenta entrar de graça nos ônibus para vender chaveirinhos de Jesus, desses bem coloridinhos… Um pouco mais adiante, duas senhorinhas batem papo, como se estivessem na porta de casa, naquela cidadezinha do interior, onde João é de Matilde, Lulu é de Pedro e as portas, nem de tranca precisam.

13h. Toca o sinal do colégio mais próximo e, em frações de segundo, dezenas de adolescentes descem a escadaria que desemboca na mais conhecida rua de São Paulo. Eles são muitos e logo tomam a calçada com suas risadas e gritos, que os caracterizam em qualquer lugar do mundo.

Meu ônibus chega e, da janela, continuo olhando as câmeras a gravar reportagens que irão ao ar em poucas horas; o menino a andar de skate, desafiando carros e motos; a moça que espera o sinal abrir pra atravessar a larga avenida e, ao seu lado, o rapaz de cabelo azul e jeans rasgado que, com um fone no ouvido, toca sua guitarra imaginária e passa desapercebido, como todos os outros que aqui citei.

Eternamente Sampa…

Retardos de uma tarde de terça-feira…

Eis que são 15:15h da tarde e eu estou tensa, nervosa. Tenho prova final e apresentação do último trabalho na Pós Graduação hoje à noite. E tenho, também, dor nos rins. MUITA!
Procuro alguém para ouvir via MSN a minha apresentação e me dizer se está razoável…sobrou para quem? Exatamente, Juliana.

Resultado:

Depois de muita risada para conseguir falar e perceber o eco-co-co-o-o-o na minha caixa de som. Minutos a fio rindo que nem retardadas na frente do computador…Segundo ela, minha apresentação está razoável e eu não deveria estar tão nervosa, mesmo achando que todos estarão, durante a minha fala, procurando buracos na minha roupa, esculhambando meu cabelo e o meu sotaque, percebendo que estou tremendo que nem uma vara verde na frente da sala, para falar 10min sobre a negociação de Íris Stefanelli com a Playboy. Sim. Fútil e simples assim. :/

Desejem sorte e torçam por mim aí! Se tudo der certo, eu grito “Gimme five!”

BBBRRR!!!

Definitivamente eu não mereço!!! Alguém me tire deste iglu!

Separados no nascimento

“A Vigilância Sanitária da Secretaria da Saúde de Campinas concluiu na tarde de terça-feira (16) a retirada de cerca de 50 toneladas de lixo em uma casa na rua Cristóvão Bonini, em Campinas (93 km de SP).

Segundo o supervisor de controle ambiental, Daniel Rodrigues, uma equipe de 35 pessoas levou dois dias para retirar o lixo manualmente e com a ajuda de carrinhos.’Estava nos fundos do quintal. Não tinha como usar máquinas’, disse.

Segundo Jorge Luiz Stoco, 40, morador da casa, o lixo era guardado para ser reciclado”.

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Quem, em sã consciência, guarda 50t de lixo em casa, pensando em um dia reciclar???

*A mulher é a cara de Sloth, dos Goonies.

Perc Pan

Tem coisas que realmente me dão saudade de Salvador. Família, amigos, cheirinho de mar, de cheirinho de café às 6h da tarde… e alguns eventos que, por mais que São Paulo traga mil opções culturais, continua sem preencher esta lacuna.
O Perc Pan – Panorama Percurssivo Mundial é uma dessas lacunas. O projeto engloba encontros culturais, workshops e shows, trazendo para Salvador os principais expoentes e novidades produzidas em todo o mundo na música percussiva internacional.
Eu já fui pra algumas outras edições do projeto e este ano fiquei arrasada quando ví na grade de atrações: STOMP. Queria muito vê-los!
Mas não vai dar: os shows acontecem nos dias 18 e 19 de Setembro no Teatro Castro Alves (TCA), em Salvador. Quem puder ir por mim…vá e volte pra me dizer como foi!

Caixa de morangos

Eis aqui o meu primeiro post nesse ilustríssimo novo blog do mundo virtual brasileiro (ou mundial, quem sabe…).

Lá estava eu a ouvir minhas músicas, quando Carlota chega no MSN pra me contar da ótima experiência num velho e bom busu, com duas companheiras de viagem no mais clássico estilo brau de ser. Rapaz… Pense numa pessoa chorando de rir… Era eu lendo a descrição de Carla sobre a situação.

Transformei em texto e coloquei aqui pra vocês, porque ninguém é obrigado a ficar pulando linha de nick de MSN, né?

“Rapaz. Vi seu comentário agora na Eu falo braulês, me lembrei de um ônibus que peguei esta semana pra ir em Moema…

Você não faz idéia. Eu tinha que ir no hotel encontrar minha mãe, do lado do Shopping Ibirapuera, mas antes tinha que fazer o depósito referente ao aluguel. Dai passei pelo terminal de ônibus e vi o desgraçado lá (ele demora uns 45 minutos pra passar), ainda pensei ‘Que droga. Vou perder o ônibus… Mas não posso deixar de fazer este depósito hoje’. Fui para o banco. Cheguei lá, estava o sistema fora do ar, não dava pra fazer o depósito na boca do caixa, só envelope mesmo.

Fiz o depósito e voltei para o terminal… Quando cheguei lá, como que por milagre, o ônibus ainda tava lá e o motorista saindo do banheiro! E eu pensei com meus botões: ‘Santa dor de barriga do motorista, Batman!’ e entrei correndo… Quando eu entrei, tinha uma senhora baixinha, com uma sacola na mão, de havaianas e bermuda, esperando o cobrador entrar pra ela passar, por que ela não tinha o cartão para passar na catraca.

Quando o cobrador entrou, ela disse tanto desaforo a ele, que era um absurdo este ônibus que já demorava tanto e ainda ficava o cobrador do lado de fora este tempo todo e ela ter que esperar, com uma criança (que já tinha passado por baixo da roleta e já estava sentada no ônibus) e que a menina estava se sentindo mal e que se demorasse mais ela ia vomitar a estrada toda…

E lá vai a mulher falando e o cobrador nem olhou na cara dela… Eu passei logo depois dela, e sentei no banco da frente dela. Ela e a menina. Quando eu sentei, ví ela arrumando um monte de sacolas no chão, no meio das pernas e falando com a menina: ‘Olhe não sei quem, abra logo essa janela…não vomite nas minhas sacolas não!!’

Nesse momento eu que já não estava muito bem humorada, com uma dor de cabeça infernal e sem paciência, não contei conversa: levantei e atravessei o corredor. Sentei do outro lado e fui até Moema observando a mulher. Ela estava com uma sacola na mão…e de lá de dentro saiu uma caixa de morangos, um pastel de carne todo grudado no óleo e no papel, uma garrafa de suco ‘X-tapá’. E no meio do caminho, eis q o motorista dá uma freada e o pastel cai no chão. Espalhou carne pra tudo quanto foi lado. Ela abaixou, pegou o pastel, deu uma espanadinha com a mão e disse a menina: ‘Tome, Fulana. Só caiu a carne no chão, tome’. Aquele cheiro de gordura subindo dentro do ônibus…e eu passando mal. A menina dizendo que queria o morango. E a mulher ‘Você vai comer todo? Só vou abrir se você for comer todo’. E eu pensando ‘Essa menina não tava passando mal? Vai comer uma caixa de morango e vai estoporar!’

Foi triste. Sei que chegou em Moema, eu desci rapidamente sem nem olhar pra trás e deixei as duas seguirem viagem.

PENSE! Automaticamente me lembrei dos ônibus e passageiros de Salvador. Chego à conclusão de que a braulice ultrapassa fronteiras. Tem brau até aqui em São Paulo! É bom pra não perdermos as raízes, né Corrente?!”

Quem escreve?

Eu, Carla, publicitária por formação, baiana e apaixonada pela cidade de São Paulo, resolvi que ao concluir o curso na FTC – Salvador arrumaria as minhas malas e prontamente viria para São Paulo fazer o curso de 1ª Gerência de Marketing na ESPM. Desde então passei a trabalhar com esta idéia fixa na cabeça para juntar dinheiro para garantir um “pé de meia”. Comecei, também, a reunir informações, sobre a cidade, o curso conhecer gente na cidade, procurar lugares para morar… Depois de tudo pronto (e um ano de ansiedade!) disse “tchau” para quem ficava e vim parar aqui, em São Paulo.
Hoje, depois de 1 ano morando aqui, conhecendo um pouco mais da 4ª maior cidade do mundo, percebo, muito além dos contrastes da cidade, da sua beleza feita de concreto, do distanciamento cada vez maior entre as pessoas, do processo cada vez maior de individualização. São Paulo me encanta por ser uma cidade de múltiplas possibilidades: cinema, gastronomia, cultura, música…definitivamente, São Paulo é a cidade das opções. Tantas opções e tanta gente…me fez cruzar com Juliana em uma comunidade do Orkut.
Que depois de algumas muitas risadas e afinidades compartilhadas, me convenceu a rabiscar neste blog as
nossas idéias insanas, os nossos olhares sobre Salvador, São Paulo, Comunicação e afins.
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“21 anos de muito acarajé na veia. Futura publicitária (pela Cásper Líbero)  na ‘terra da garoa’, ao som de tudo que tocar. Acompanhamentos: muita fotografia, muita animação e um pouquinho de loucura”. Essa sou eu, Juliana, descrita por mim mesma.
Aos 4 anos e quase 9 meses de vivência em São Paulo (moro nessa macro metrópole desde 28/12/2003), eis que me surge Carla, tão louca quanto eu, deixando recado no meu Orkut pra avisar que também é uma baiana na capital paulista. Tá… E você com isso? Você com isso que agora nós vamos expor os nossos pensamentos neste novíssimo espaço. Afinal, essa cidade vista pelos olhos de duas baianas torna-se muito mais interessante!
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E começamos hoje a dividir aqui nosso texto e nossa interseção: somos publicitárias, somos baianas, somos “estrangeiras” em São Paulo.

Somos Soteropaulistanas.

** Imagem do portifólio do Marcos, do Blind Art